quinta-feira, 26 de maio de 2022

PALESTRA DE COMEX SEBRAE

 POUPATEMPO DO EXPORTADOR. PALESTRA DO CONSULTOR MARCOS STAHL PARA SP EXPORT EM 2020


https://www.youtube.com/watch?v=mwfbv21LwrQ


Primeiros passos para internacionalização de MPE1s

PALESTRA CONSULTOR SEBRAE PARA ALUNOS DA FMU

https://www.youtube.com/watch?v=bc3BV0IKqW8

segunda-feira, 15 de abril de 2019

A INTERNACIONALIZAÇÃO É CHEIA DE MITOS, PENA QUE SEMPRE MITOS NEGATIVOS... AS MULHERES SAEM NA FRENTE, CORAGEM DE DESMITIFICAR O COMÉRCIO EXTERIOR

QUAL É O CAMINHO PARA A EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS?
Parece difícil. Provavelmente só é possível com grandes volumes. A burocracia deve ser demorada e complicada. Sai caro.
Esses são alguns dos mitos fáceis de acreditar quando se pensa em exportação e expansão dos negócios para o mercado externo. “Nada disso é verdade. Se há o desejo de exportar produtos, o mais importante é se organizar e seguir o planejamento à risca”, diz Marcos Stahl, consultor do Sebrae-SP. “Pode dar um pouco mais de trabalho no início, mas tudo isso faz parte da preparação para evitar dores de cabeça no futuro”.
Segundo Stahl, o primeiro passo, antes mesmo de cadastrar o CNPJ no Exporta Fácil, site dos Correios, é se informar: fazer pesquisas, buscar cursos simples de capacitação ou agendar uma consultoria no próprio Sebrae. O serviço é gratuito e para agenda-lo, basta ligar para: 0800 570 0800. “Na maioria das vezes, uma hora de conversa com um consultor é suficiente”, afirma o consultor. É nessa ocasião que todas as perguntas devem ser feitas: quais são os meios legais de exportação? Quais são as exigências dos países importadores? Quais são as formas seguras de pagamento? Existem órgãos anuentes nos países de destino da mercadoria? O que eles exigem para que o produto possa ser recebido legalmente?
Foram dúvidas como essas que Raquel da Cruz, 49 anos, levou para o Sebrae quando fez sua primeira consultoria ao abrir a Feitiços Aromáticos, uma pequena fábrica de cosméticos, com capital inicial de R$ 20 mil. As exportações começaram em 2004, dois anos depois da abertura do negócio. “Senti um grande medo, porque sempre achei que empresas pequenas não poderiam exportar. Foi quando decidi me informar. Saber o que fazer não só empodera como encoraja para seguir em frente”.
Além de falar com consultores, a empresária passou a ir em feiras de produtos para fazer networking e ganhar clientes. Foi assim que encontrou o primeiro caminho para exportar, de forma indireta: um comprador levou parte de seus produtos para Portugal. “Notei que ainda havia um mercado grande a conquistar, e decidi estudá-lo para achar maneiras de expandir meu trabalho para fora do Brasil”. A primeira descoberta foi a necessidade do Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros, o RADAR. O documento é obrigatório para empresas que querem realizar atividades de importação e exportação. Raquel, que é ex-secretária, usou seu ímpeto organizador adquirido antes de se tornar empreendedora para colocar a documentação em ordem desde o início. “Lembro-me que até o nome do documento me intimidou. Por outro lado, serviu de motivação para manter todos os papéis da empresa organizados”.
Além das consultorias no Sebrae em cada novo passo, ela também procurou sua associação de classe, a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), para saber mais sobre órgãos anuentes no exterior, precificação, valores de investimento e análise de potenciais clientes. À medida que novas pendências e questões apareciam, a empreendedora as resolvia, uma a uma, sem pressa ou acúmulo de tarefas. Aos poucos, descobriu dados como sua capacidade produtiva caso desejasse expandi-la ainda mais; criou uma tabela de precificação em dólar e acrescentou apresentações em inglês e espanhol no site da empresa. “Eu sempre me perguntava se seria capaz de me sentar em uma mesa de negociação com alguém de outro país, ou se teria as respostas para as perguntas que essa pessoa irá me fazer”. O resultado do trabalho de Raquel foi um crescimento orgânico: hoje, a Feitiços Aromáticos exporta para Portugal, Espanha, Finlândia, Chile, Colômbia, Peru e Angola e fatura R$ 3 milhões por ano.

Preparação é chave
Ao exportar serviços e bens intangíveis, sua prioridade deve ser o planejamento de quesitos como mercado-alvo, precificação e documentações. É possível se informar melhor sobre como proceder consultando o Guia Básico para a Exportação de Serviços da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e aqui, no site do Itaú Mulher Empreendedora.
Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), empreendedores devem ter, antes de tudo, prudência. Exportar não pode ser, por exemplo, um projeto baseado exclusivamente na queda da demanda interna ou da taxa de câmbio. Entre os benefícios de um trabalho de exportação feito com atenção e cuidado, a associação aponta a elevação do nível técnico da empresa, o aumento do valor da marca por conta da presença internacional, a proximidade com consumidores finais e a aquisição de novos conhecimentos e expertises de mercado. Para dar visibilidade à sua empresa ou marca, a associação também disponibiliza um calendário de feiras e eventos, a fim de possibilitar networking com possíveis compradores de produtos ou serviços.
Para todos os cenários, vale o conselho de Raquel após o sucesso da Feitiços Aromáticos: a principal ferramenta para crescer e expandir negócios para o mercado externo é ser a primeira pessoa a acreditar na própria ideia. “O mais importante é não ter vergonha de fazer perguntas e não pular etapas. Não é questão de sorte. É confiança, disciplina e trabalho”.

Você já exporta seus produtos? Conte pra gente aqui nos comentários como foi este processo! E se você imagina que exportação não é estratégia para as pequenas empresas, confira o case da Acana Bebidas, e veja que com organização, estudo de mercado e bom planejamento, é possível, sim, conquistar o mercado!

https://imulherempreendedora.com.br/posts/gestao/qual-e-o-caminho-para-exportar-produtos

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

CURSO GRATUITO EXPORTAÇÃO NO SEBRAE



A imagem pode conter: nuvem, céu e atividades ao ar livre
CURSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO NO SEBRAE-SP PELA INTERNET - GRATUITO - SEXTA, DIA 23/11 DAS 10H00 ÀS 12H00 - INTERAÇÃO COM O CONSULTOR AO VIVO - MATRICULAS NO 0800 570 0800

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Como é o marketing para pequenos empreendedores


veiculado em 14/06/2018 10:03
A alta competitividade e a rede cada vez maior de produtos e serviços oferecidos no mercado mostram que o investimento em marketing é mais do que necessário: é fundamental para destacar uma empresa dentre tantos concorrentes.
O estudo Marketing Compass, realizado pela empresa Croma Solutions, ouviu diversos profissionais entre anunciantes e agências e veículos de comunicação e constatou que, mesmo com os orçamentos apertados devido à crise econômica no país, 67% das empresas conseguiram manter ou aumentar os investimentos em marketing. As conclusões da pesquisa mostram que, em qualquer setor, a importância atribuída ao marketing é diretamente proporcional aos resultados obtidos pelas empresas.
No caso das micro e pequenas empresas, a forma como se investe em marketing precisa ser ainda mais cautelosa, principalmente para os novos empreendedores. Entre as causas mais comuns que levam os pequenos negócios a fecharem pouco tempo depois de abertos está o marketing ineficaz, acompanhado da falta de planejamento e de uma análise equivocada de mercado.
Para evitar que isso aconteça, especialistas apontam algumas dicas para os micro e pequenos empreendedores:
1. Planejar é preciso!
Como em qualquer etapa de um empreendimento, o planejamento é fundamental. Elaborar um bom plano de marketing ajuda o empreendedor a quantificar os investimentos necessários e a traçar metas de acordo com as ferramentas de marketing que ele terá em mãos.
Uma ideia genial de negócio pode se tornar um fracasso em pouquíssimo tempo caso o empreendedor não entenda a relevância de uma boa estratégia de marketing. A compreensão de que o marketing é responsável por consolidar a imagem de uma empresa no mercado, e não apenas "fazer propaganda", pode ser o fator que leva um empreendimento ao êxito.
2. Quem é o meu cliente? E o meu concorrente?
Essas são perguntas que todo empreendedor precisa se fazer ao abrir o próprio negócio. É preciso ter uma noção muito clara sobre quem é o público-alvo do produto ou serviço que está sendo oferecido e quais são as demandas desse público.
Além disso, geralmente as pequenas empresas estão inseridas em um nicho de mercado onde já há outros concorrentes. Identificar as lacunas que ainda não foram preenchidas é uma das etapas para mostrar qual é o diferencial desse novo empreendimento e isso só é possível com uma estratégia de marketing bem executada.
3. Aliança entre clássico e moderno
As principais tendências do marketing estão se voltando para o marketing digital e é claro que é muito importante marcar a presença de um empreendimento no universo online. Contudo, estratégias mais tradicionais, como o marketing impresso, não podem ser negligenciadas. "Embora cada vez mais pessoas estejam conectadas aos seus celulares e computadores, muitas vezes um folheto ou flyer pode ter um alcance mais objetivo do que um anúncio por e-mail, por exemplo", explica Marcelo Eskenazi, sócio da Gráfica Eskenazi (https://www.LojaGraficaEskenazi.com.br/). O segredo está em aliar as diferentes estratégias de marketing em suas respectivas plataformas, combinando o clássico e o moderno para atingir as metas desejadas.
4. Relacionamento com o cliente
Qualquer estratégia de marketing, por mais bem elaborada que seja, não alcançará nenhum resultado positivo se o empreendedor não buscar um feedback do seu público ou se não der a ele a devida consideração. Quando um cliente se sente contemplado, não apenas por ter acesso ao produto ou serviço que precisava, mas por ter recebido um atendimento pré e pós-venda que o valoriza como cliente, ele se torna a mais eficaz das ferramentas de marketing. Não basta, portanto, que o consumidor em potencial conheça o produto ou serviço que está sendo oferecido; o objetivo é que ele consuma, goste e volte, de preferência, trazendo outros consumidores com ele.
Saiba mais sobre a Gráfica Eskenazi
A Gráfica Eskenazi possui seu próprio parque gráfico, com infraestrutura de 12.000m² e mais de 60 anos de tradição no mercado gráfico brasileiro. Por meio da Gráfica online , atende 100% do território nacional, com frete grátis e atendimento cordial e personalizado através do próprio site e também pelo 0800-772-1818.
A Gráfica Eskenazi disponibiliza, também de forma gratuita, um kit de amostras para que você tenha certeza da qualidade dos produtos. Para ter mais informações e solicitar orçamento, acesse https://www.LojaGraficaEskenazi.com.br/.
Website: http://www.lojagraficaeskenazi.com.br

Desabastecimento de supermercados tem recuperação de 31%

Com o fim da greve dos caminhoneiros, que durou mais de dez dias, a indústria e o varejo vão gradativamente retomando a normalidade. Um levantamento da Neogrid/Nielsen, com base na movimentação de 25 mil lojas do setor supermercadista, aponta que a recuperação da ruptura está em 31% - o indicador de ruptura mede a falta de produtos nos pontos de venda.
Supermercados
“Para retornarmos à normalidade, é preciso voltar à média de ruptura anterior ao período da paralisação dos caminhoneiros, de 7,1%. Uma semana após a greve, o indicador está em 9,5% - mas chegou ao pico de 10,6% no dia 30 de maio. Então, estamos a 69% de voltar à normalidade”, explica o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz.
Trocando em miúdos, CDs e fabricantes já retomaram o abastecimento, mas o consumidor, hoje, com a sensação de normalidade, ainda pode ter dificuldade em encontrar variedades de produtos. “Como a indústria sofreu com a falta de matéria-prima para produção, devem faltar fragrâncias, sabores ou apresentações/embalagens. Esses produtos podem levar cerca de um mês para estarem novamente nas gôndolas”, afirma Munhoz. “Já as categorias de maior giro, ou necessidades básicas, como arroz, feijão, frutas, verduras e legumes, já alcançaram mais de 60% de recuperação. Para esses produtos voltarem à normalidade, pode levar ainda cerca de uns 15 ou 20 dias”, completa o executivo.
Lista de recuperação é liderada por FLVs
Por categorias, frutas, legumes e verduras lideram a lista de recuperação nas gôndolas, registrando índice de 69,2%, seguidas por feijão (65,9%), arroz (61,7%), pão (59,2%), leite longa vida (48,7%), congelados (45,3%), frango in natura (44,3%), vegetais (37,1%), farinha de trigo (11%), iogurte (8,8%) e conservas (8,3%).
De acordo com Munhoz, os prejuízos da paralisação da cadeia produtiva também geraram outro fator que está sendo sentido pela população: o aumento nos preços. “E esse reflexo da greve pode levar mais tempo para ser normalizado, cerca de 30 dias”, revela.
Índice de rupturas por categorias – Com o índice de ruptura nacional em 9,5%, o ranking, por categorias, é liderado pelo pão e o leite longa vida com índice de 14,8%, seguido por frango in natura (14,7%), iogurte (12,8%), conservas (12,7%), congelados (12,2%), farinha de trigo (12,1%), frutas, legumes e verduras (10,9%), vegetais (10,7%), arroz (9,3%) e feijão (6,9%).
https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/102213-desabastecimento-de-supermercados-tem-recuperacao-de-31?utm_campaign=14062018&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Ônibus metropolitanos são aprovados em programa de redução de poluentes

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, data estabelecida em 1972 pela Organização das Nações Unidas, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) fez um balanço deste ano do Programa ConscientizAR, que visa diminuir a emissão de poluentes dos ônibus das linhas intermunicipais das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo.
EMTU
No período de janeiro a maio deste ano, o projeto avaliou os ônibus metropolitanos do sistema regular das regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba/Litoral Norte e Sorocaba.
A análise é realizada por uma equipe técnica que avalia o nível de fumaça preta expelida pelo escapamento dos coletivos, utilizando o opacímetro, aparelho que mede a quantidade e a opacidade da fumaça (grau de enegrecimento expresso em porcentagem).
Na Grande São Paulo foram verificados 738 ônibus. Do total, 686 foram aprovados, correspondendo a 93% dos veículos vistoriados.
Já na Baixada Santista, 99,69% da frota avaliada foi aprovada no programa. Foram 484 veículos inspecionados pelos agentes da EMTU.
Na região de Campinas, dos 1.107 coletivos avaliados, 85% foram aprovados, o que corresponde a 940 veículos.
Nas inspeções realizadas no Vale do Paraíba/Litoral Norte, 316 veículos foram analisados. Desse total, 83%, cerca de 262 ônibus apresentaram nível de emissão em níveis permitidos.
Em Sorocaba 86 ônibus foram vistoriados e 61 tiveram resultado positivo, 71% do total.Programa ConscientizAR
O ConscientizAR faz parte da política da EMTU de responsabilidade social e preservação do meio ambiente. Tem caráter educativo e busca informar as empresas operadoras sobre a necessidade de manter os motores regulados.
Criado em 2008, o programa realiza o trabalho de campo diariamente por técnicos treinados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).A emissão acima dos níveis permitidos está diretamente associada à falta de manutenção do veículo ou à má qualidade do combustível utilizado. Em caso de irregularidade, a empresa é multada e os veículos são impedidos de circular até a regularização.
https://portogente.com.br/noticias/transporte-logistica/102340-onibus-metropolitanos-sao-aprovados-em-programa-de-reducao-de-poluentes?utm_campaign=14062018&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Caixa-preta da dragagem dos portos brasileiros

Ao observar os movimentos no jogo político se constata que o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casemiro Silveira, reina mas não governa. Seu mandato tampão se traduz, na prática, por continuar diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). No caso dos portos, Hélder Barbalho continua dando as cartas e faz da Secretaria de Portos mais problema do que solução para o Brasil.
600 Dragabras
Ligado há muito tempo à família Barbalho, o ex-senador Luiz Otávio Oliveira Campos (MDB-PA) – que chegou a ser alvo da Operação Leviatã, desdobramento da Operação Lava Jato – foi guindado à chefia da nova Secretaria de Portos (SEP), do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O problema é que seu jeito de administrar a coisa pública parou no tempo e é incompatível com as políticas avançadas e transparentes que devem viabilizar o negócio dos portos brasileiros.
Ao se fomentar arrendamentos de áreas portuárias, é preciso garantir infraestrutura para viabilizar o negócio desses investimentos. A movimentação de mercadorias em escala, por meio de modernos navios de grandes dimensões e calados, é condição básica no projeto de um porto. Contudo, não é o que se verifica na execução pela SEP do Plano Nacional de Dragagem 2, lançado, em 2012, pela então presidenta Dilma Rousseff, e para o qual foram previstos R$ 3,8 bilhões.

https://portogente.com.br/noticias/dia-a-dia/102333-draga-2?utm_campaign=14062018&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Seguro: explosão do roubo de carga rodoviária


Data de publicação:02/01/2018
A cada dia que acordamos, e percebemos estar vivos, vemos que a situação brasileira se agrava. É impressionante o que estamos vivendo nesta terra tupiniquim. Que, sabemos, tem tudo para proporcionar a seu povo a melhor qualidade de vida que se pode oferecer. No entanto, não há nada que esteja funcionando a contento e no mínimo que se deve.
Dentro disso, podemos citar o que tem ocorrido no transporte rodoviário de carga. Temos visto que, praticamente, não há mais como ser realizado em segurança. O mínimo que seja. Em especial em São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram a maioria dos roubos registrados. No Rio de janeiro, a situação é gravíssima e a recusa no transporte coloca em xeque o abastecimento do Estado, em especial a cidade. Seguradoras já não pretendem mais segurar as cargas rodoviárias. O que era apenas para algumas mercadorias, agora é praticamente total.
Como se comportará o Estado do Rio de janeiro, em especial as autoridades, e muito mais a população, com o desabastecimento? Especialmente de gêneros alimentícios? A situação já é de desconforto total com o que os políticos fizeram à cidade e ao Estado. Agora o crime organizado, que não é de hoje, mas cresceu além da conta e faz a sua parte na destruição, principalmente da cidade. Pelo que se sabe, 70% da população gostaria de sair do País. O que certamente também é desejo de parte da população brasileira.
O que se pretende fazer quanto a isso é uma incógnita. Para não dizermos que, provavelmente, nada, considerando a situação passada e atual. Em que nada se vê de concreto.
De que maneira a população e as seguradoras podem mudar esse estado de coisas? Obrigar as autoridades a serem mais efetivas no combate ao roubo de carga? Partir para a tolerância zero? É o ideal, mas como reagirão todos, em que a cada ação forte da polícia ela é fortemente criticada neste País? Diferentemente do que ocorreu há uns bons anos com Nova York? A filosofia de preservação e defesa é diferente nos dois países. Claro que muito melhor lá.
Ou obrigar as transportadoras a colocar em cada veículo, juntamente com a carga, segurança fortemente armada, como se partisse para a guerra? Que na realidade é? Mas quanto isso custará? É viável a colocação com cada veículo seguranças ou veículos rodeando-o? E como fica a questão quanto a termos no País 2 milhões de veículos de carga? Supostamente divididos entre 105.000 transportadoras, 1 milhão de autônomos? É uma situação por demais complicada. E, por que não, absolutamente inviável em termos físicos e econômicos.
A gravidade da situação é mostrada pelo fato de que, como se diz, o roubo de carga equivaleu a 1 bilhão de reais em 2015; 1,4 bilhão de reais em 2016, e pode estar se aproximando de 2 bilhões de reais em 2017.
As seguradoras, entendemos, nem têm como forçar essas duas ações, da polícia e das transportadoras. Parece-nos inviável que peçam ou imponham isso. Talvez a força delas seja não contratarem mais seguros, como forma de forçarem isso e não terem prejuízos. Mas elas são seguradoras, o negócio delas é esse, como poderão não trabalhar mais isso?
Parece-nos que a situação é extremamente grave, e com tendências de agravamento, e muito.
É possível, quiçá, mais à frente, uma união de todos esses intervenientes. Talvez no extremo, com desabastecimento, não contratação de seguro e recusa de realização de transporte. Ou seja, paralisação absoluta do País. Acreditamos que ninguém consegue imaginar uma situação dessas, chegando ao extremo de parada absoluta de um país com dimensões continentais e 207 milhões de almas precisando comer.
Fica a absurda pergunta, mas real, de como um País pode chegar a isso sem que nada seja feito? Em especial que a situação não é de hoje, nem deste ano, sendo bem mais idosa?
Perguntamo-nos se nosso artigo anterior, em que abordamos o seguro de veículos autônomos e drones seria a solução. Em que o roubo de carga seria dificultado, ainda mais se pneus e vidros dos veículos fossem blindados e impossíveis de serem danificados.
Com os drones seria bem mais complicado, pois a capacidade é diminuta, portanto não é opção de transporte por ora, salvo pequenas entregas. Ainda mais que poderia ser facilmente abatido no ar.
Realmente, estamos vivenciando uma situação inusitada neste País, inimaginável para nossas potencialidades, tamanho e população. Acreditamos que a esta altura, temos de confiar na tecnologia, que pode mudar isso. Mas, especialmente, que este País deixe de ser da impunidade. Certamente, essa é a explicação mais adequada para o que vem acontecendo com o roubo de cargas. Para não entrarmos em outros campos, que não é o objetivo aqui.
Brasil, vamos mudar nossa História de mais de 500 anos, como fizeram muitos países ao longo da História. Em especial nas últimas décadas, pela educação e firmeza, Japão, Finlândia, Coreia do Sul, China e agora na fila a Índia. Vamos deixar de ser o País do futuro, que ele não existe, nunca ninguém viu. Só existe o presente, e é nele que produzimos, transportamos e seguramos mercadorias.
Autor(a): SAMIR KEEDI
Bacharel em economia, professor da Aduaneiras e universitário de MBA,
 especialista em transportes e logística internacional, consultor e autor 
de diversos livros em comércio exterior, tradutor oficial para o Brasil 
do Incoterms 2000 e representante brasileiro para revisão do Incoterms 2010.