- Assessoria de Comunicação
Com o fim da greve dos caminhoneiros, que durou mais de dez dias, a indústria e o varejo vão gradativamente retomando a normalidade. Um levantamento da Neogrid/Nielsen, com base na movimentação de 25 mil lojas do setor supermercadista, aponta que a recuperação da ruptura está em 31% - o indicador de ruptura mede a falta de produtos nos pontos de venda.
“Para retornarmos à normalidade, é preciso voltar à média de ruptura anterior ao período da paralisação dos caminhoneiros, de 7,1%. Uma semana após a greve, o indicador está em 9,5% - mas chegou ao pico de 10,6% no dia 30 de maio. Então, estamos a 69% de voltar à normalidade”, explica o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz.
Trocando em miúdos, CDs e fabricantes já retomaram o abastecimento, mas o consumidor, hoje, com a sensação de normalidade, ainda pode ter dificuldade em encontrar variedades de produtos. “Como a indústria sofreu com a falta de matéria-prima para produção, devem faltar fragrâncias, sabores ou apresentações/embalagens. Esses produtos podem levar cerca de um mês para estarem novamente nas gôndolas”, afirma Munhoz. “Já as categorias de maior giro, ou necessidades básicas, como arroz, feijão, frutas, verduras e legumes, já alcançaram mais de 60% de recuperação. Para esses produtos voltarem à normalidade, pode levar ainda cerca de uns 15 ou 20 dias”, completa o executivo.
Lista de recuperação é liderada por FLVs
Por categorias, frutas, legumes e verduras lideram a lista de recuperação nas gôndolas, registrando índice de 69,2%, seguidas por feijão (65,9%), arroz (61,7%), pão (59,2%), leite longa vida (48,7%), congelados (45,3%), frango in natura (44,3%), vegetais (37,1%), farinha de trigo (11%), iogurte (8,8%) e conservas (8,3%).
Por categorias, frutas, legumes e verduras lideram a lista de recuperação nas gôndolas, registrando índice de 69,2%, seguidas por feijão (65,9%), arroz (61,7%), pão (59,2%), leite longa vida (48,7%), congelados (45,3%), frango in natura (44,3%), vegetais (37,1%), farinha de trigo (11%), iogurte (8,8%) e conservas (8,3%).
De acordo com Munhoz, os prejuízos da paralisação da cadeia produtiva também geraram outro fator que está sendo sentido pela população: o aumento nos preços. “E esse reflexo da greve pode levar mais tempo para ser normalizado, cerca de 30 dias”, revela.
Índice de rupturas por categorias – Com o índice de ruptura nacional em 9,5%, o ranking, por categorias, é liderado pelo pão e o leite longa vida com índice de 14,8%, seguido por frango in natura (14,7%), iogurte (12,8%), conservas (12,7%), congelados (12,2%), farinha de trigo (12,1%), frutas, legumes e verduras (10,9%), vegetais (10,7%), arroz (9,3%) e feijão (6,9%).
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