As rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni, que interligam as cidades de Santos, Cubatão e Guarujá e dão acesso ao Porto de Santos, são as principais preocupações para o Sindicato dos Operadores Portuários(Sopesp), durante o escoamento da safra agrícola.
O temor é de novos congestionamentos no período em que aumenta o número de caminhões em direção ao complexo. Já a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), lembra que, na maioria das vezes, as filas acontecem por conta de restrições ou retenções nas áreas receptadoras, ou seja, nos próprios terminais.
De acordo com o presidente do Sopesp, Roberto Teller, o esquema de agendamento dos caminhões que seguem em direção aos terminais do Porto surtiu efeitos positivos e eliminou filas e congestionamentos no ano passado. Isso foi possível pois, além de coordenar a vinda dos veículos, o programa prevê multas para terminais portuários que receberam veículos não agendados, o que causa transtornos ao tráfego urbano ou portuário.
"Com a safra maior deste ano, certamente contamos com o rigor da aplicação deste mecanismo e com os operadores portuários, que já se prepararam e adequaram seus fluxos logísticos para minimizarem quaisquer impactos que poderiam ser gerados nas vias", afirmou o executivo.
Teller ainda destaca a necessidade de utilização dos pátios reguladores, responsáveis por represar o trânsito que se destina aos terminais portuários.
Concessionária
Já a Ecovias espera que, durante o escoamento da safra, o trânsito tenha boa fluidez. O Anel Viário de Cubatão, liberado ao tráfego no ano passado, será essencial para garantir a mobilidade na região, avalia.
Apesar da análise otimista, a concessionária rodoviária mantém um plano de emergência. O esquema é acionado sempre que for identificado um polo gerador de tráfego. Segundo a empresa, estas ações vão desde a comunicação do problema às autoridades competentes até a interferência com operações planejadas.
"Para que o Plano de Ação Integrada tenha total eficácia, é importante que os agendamentos sejam respeitados e que todos os envolvidos obedeçam às diretrizes estabelecidas no plano", informou a Ecovias.
Fonte: A Tribuna
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