terça-feira, 2 de junho de 2015

PANORAMA – IMPRENSA 02.06.2015




Cenário empreendedorismo – O Sebrae-SP divulgou ontem a pesquisa mensal Indicadores, apontando que o faturamento das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo caiu 4,8% em março frente ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. Foi a terceira queda seguida na comparação de um mês com igual período do ano anterior, reflexo do desempenho fraco da economia em 2015.

No primeiro trimestre do ano, o faturamento das MPEs diminuiu 12,8% em relação aos três primeiros meses do ano passado. No mesmo período, o pessoal ocupado teve recuo de 0,1%, a folha de salários ficou 2,9% menor e o rendimento dos empregados caiu 1,6%. Os dados são oportunidade para divulgação local, com fontes Sebrae-SP e exemplos de empresas que possam ilustrar o cenário traçado pela pesquisa.

O jornal O Estado de S.Paulo noticia parceria inédita entre o  Sebrae e a Endeavor, que cria um programa de mentoria para capacitar donos de empresas com alto potencial de crescimento. O caderno PME do jornal tem como foco o otimismo do segmento de franquias, que conseguiu crescer 5,7% no primeiro trimestre, já descontada a inflação.


Cenário econômico– As previsões do mercado financeiro, segundo os principais jornais de abrangência nacional, são de nova elevação nas taxas de juros na reunião do Copom de amanhã, na casa de 0,50 ponto percentual, estratégia vista pelo governo como necessária para controle da inflação. Os jornais destacam ainda que a retração das importações brasileiras intensificou-se em maio e o país fechou o mês com um superávit comercial de US$ 2,761 bilhões, o melhor resultado para o mês de maio desde 2012. Mas no ano, o Brasil ainda acumula déficit de US$ 2,305 bilhões.

Segundo a Folha de S.Paulo, no mês passado as importações caíram 26,6% na comparação com maio de 2014 e somaram US$ 14,008 bilhões, em meio à desaceleração da economia e à queda da cotação do petróleo no mercado internacional. A Abimei, que representa os importadores, informou que a importação de máquinas e ferramentas industriais recuou 12,3% no primeiro quadrimestre deste ano frente igual período de 2014, refletindo a diminuição da atividade industrial e a falta de recursos do setor para investimentos. Outro destaque nas manchetes dos jornais é o empréstimo inédito na Petrobras, na primeira captação externa pós Lava-Jato, no valor de US$ 2,5 bilhões em título de longo prazo e juros de 8,45% ao ano.

A Fenabrave informa que a venda de veículos novos recuou 27,5% em maio sobre igual mês do ano passado e 3,04% frente ao mês de abril, pior resultado desde 2007. Dados da Serasa apontam crescimento de 6,4% nos pedidos de recuperação judicial feitos pelas empresas no acumulado de janeiro a maio deste ano frente o mesmo período do ano anterior. Os pedidos de falência recuaram 1,7% no mesmo intervalo.

Cenário geral – As investigações de denúncias de corrupção na Fifa e na CBF continuaram sendo tema das principais manchetes dos jornais, que destacaram o indiciamento de dirigentes pela Polícia Federal. Também se mantiveram na pauta dos diários a discussão da maioridade penal, com anúncio do governo de que será criada uma comissão de ministros para criar uma proposta alternativa, e o debate sobre a reforma política. O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu mais restrições para doações aos candidatos e barreira mais dura contra a proliferação de partidos nanicos.

Noticia na Folha informa que, por problemas burocráticos e financeiros, haverá atraso na transposição entre as represas Jaguari e Atibainha, projeto da gestão Alckmin (PSDB) para a crise hídrica em São Paulo, cuja conclusão só deve ocorrer em 2017. O Estadão dá destaque para a decisão da presidente Dilma de sancionar, sem vetos, a lei das domésticas. Com a nova regulamentação,  o INSS pago pelos patrões cai de 12% para 8%, mas será obrigatório o recolhimento de 8% para o FGTS.


Cenário regional – O jornal Destak, na região de Campinas, publica matéria com a pesquisa Indicadores do Sebrae-SP, ressaltando a queda de faturamento de 4,8% em março frente a igual período do ano passado. A reportagem enfatiza também que o número de demissões na cidade no mês de abril foi o pior em 19 anos, afetando principalmente as empresas do setor industrial.

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