Cenário
empreendedorismo – O
Sebrae-SP divulgou ontem a pesquisa mensal Indicadores, apontando que o
faturamento das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo caiu 4,8% em
março frente ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. Foi a
terceira queda seguida na comparação de um mês com igual período do ano
anterior, reflexo do desempenho fraco da economia em 2015.
No primeiro
trimestre do ano, o faturamento das MPEs diminuiu 12,8% em relação aos três
primeiros meses do ano passado. No mesmo período, o pessoal ocupado teve recuo
de 0,1%, a folha de salários ficou 2,9% menor e o rendimento dos empregados
caiu 1,6%. Os dados são oportunidade para divulgação local, com fontes
Sebrae-SP e exemplos de empresas que possam ilustrar o cenário traçado pela
pesquisa.
O jornal O
Estado de S.Paulo noticia parceria inédita entre o Sebrae e a
Endeavor, que cria um programa de mentoria para capacitar donos de empresas com
alto potencial de crescimento. O caderno PME do jornal tem como foco o otimismo
do segmento de franquias, que conseguiu crescer 5,7% no primeiro trimestre, já
descontada a inflação.
Cenário econômico– As previsões do mercado financeiro, segundo os principais
jornais de abrangência nacional, são de nova elevação nas taxas de juros na
reunião do Copom de amanhã, na casa de 0,50 ponto percentual, estratégia vista
pelo governo como necessária para controle da inflação. Os jornais destacam
ainda que a retração das importações
brasileiras intensificou-se em maio e o país fechou o mês com um superávit
comercial de US$ 2,761 bilhões, o melhor resultado para o mês de maio desde
2012. Mas no ano, o Brasil ainda acumula déficit de US$ 2,305 bilhões.
Segundo a Folha de S.Paulo, no mês passado as importações
caíram 26,6% na comparação com maio de 2014 e somaram US$ 14,008 bilhões, em
meio à desaceleração da economia e à queda da cotação do petróleo no mercado
internacional. A Abimei, que representa os importadores, informou que a
importação de máquinas e ferramentas industriais recuou 12,3% no primeiro
quadrimestre deste ano frente igual período de 2014, refletindo a diminuição da
atividade industrial e a falta de recursos do setor para investimentos. Outro
destaque nas manchetes dos jornais é o empréstimo inédito na Petrobras, na
primeira captação externa pós Lava-Jato, no valor de US$ 2,5 bilhões em título
de longo prazo e juros de 8,45% ao ano.
A Fenabrave informa que a venda de veículos novos recuou 27,5% em
maio sobre igual mês do ano passado e 3,04% frente ao mês de abril, pior
resultado desde 2007. Dados da Serasa apontam crescimento de 6,4% nos pedidos
de recuperação judicial feitos pelas empresas no acumulado de janeiro a maio
deste ano frente o mesmo período do ano anterior. Os pedidos de falência
recuaram 1,7% no mesmo intervalo.
Cenário
geral – As
investigações de denúncias de corrupção na Fifa e na CBF continuaram sendo tema
das principais manchetes dos jornais, que destacaram o indiciamento de
dirigentes pela Polícia Federal. Também se mantiveram na pauta dos diários a
discussão da maioridade penal, com anúncio do governo de que será criada uma
comissão de ministros para criar uma proposta alternativa, e o debate sobre a
reforma política. O presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu mais
restrições para doações aos candidatos e barreira mais dura contra a
proliferação de partidos nanicos.
Noticia
na Folha informa que, por problemas burocráticos e financeiros, haverá
atraso na transposição entre as represas Jaguari e Atibainha, projeto da gestão
Alckmin (PSDB) para a crise hídrica em São Paulo, cuja conclusão só deve
ocorrer em 2017. O Estadão dá destaque para a decisão da presidente
Dilma de sancionar, sem vetos, a lei das domésticas. Com a nova regulamentação,
o INSS pago pelos patrões cai de 12% para 8%, mas será obrigatório o
recolhimento de 8% para o FGTS.
Cenário
regional – O jornal Destak, na região de
Campinas, publica matéria com a pesquisa Indicadores do Sebrae-SP,
ressaltando a queda de faturamento de 4,8% em março frente a igual período do
ano passado. A reportagem enfatiza também que o número de demissões na cidade
no mês de abril foi o pior em 19 anos, afetando principalmente as empresas do
setor industrial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário