quarta-feira, 26 de junho de 2013

ISOLAMENTO E PROTECIONISMO NÃO SÃO OPÇÕES PARA O BRASIL', DEFENDE EMBAIXADOR RUBENS BARBOSA NO ESTADO DE S.PAULO



As edições desta terça-feira (25/06) dos jornais Estado de S. Paulo e O Globo trazem textos do presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), embaixador Rubens Barbosa. O tema é um documento divulgado recentemente pela entidade, "Agenda de Integração Externa", que apresenta propostas para promover a competitividade da indústria nacional por meio de uma nova estratégia de negociação comercial.
"As propostas feitas pela Fiesp cobrem a integração regional e extrarregional, as negociações multilaterais, as parcerias econômicas e a reforma da estrutura institucional na área de comércio exterior", diz o embaixador no texto publicado no Estado de S. Paulo.
Barbosa diz que a baixa competitividade da economia brasileira representa um obstáculo quando se trata de negociar acordos que liberalizam o intercâmbio comercial brasileiro, mas que esse fato, porém, não deveria afastar a possibilidade de entendimentos com terceiros países, enquanto faz-se imprescindível que o governo e o setor privado avancem numa agenda de eliminação ou, ao menos, de redução do custo Brasil.
"Para a Fiesp, o isolamento do processo de mudança do comércio internacional e o protecionismo não são opções para o Brasil", afirma Barbosa.
Resposta a editorial
Sobre o mesmo tema, no sábado (22/06), o Estado de S. Paulo publicou uma carta assinada por Rubens Barbosa e Thomaz Zanotto, diretor-adjunto do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp, com esclarecimentos sobre o editorial "Uma Fiesp bolivariana?" publicado em 20 de junho.
Eles afirmam: "O editorial faz interpretação equivocada dos objetivos da nossa Agenda de Integração Externa. Em relação ao Mercosul, mercado mais importante para a indústria de manufaturas (28% das exportações), a Fiesp defende a possibilidade de flexibilização de normas para acomodar acordos ambiciosos de livre comércio.
No caso da União Europeia, a recomendação é que se negocie a lista de produtos de forma independente. Ademais, a referência de apoio da Fiesp à suspensão do Paraguai no Mercosul não tem respaldo no documento nem nos fatos. Nada menos bolivariano que propor iniciar negociação de acordo de livre comércio com os EUA e concluir os entendimentos de livre comércio com o México e o Canadá, conforme o documento. Não há discrepância nas posições da Fiesp, da CNI e do Iedi".

Fonte: Agência Indusnet Fiesp

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