A redução do IPI
para o setor automotivo está a menos de 10 dias de seu fim. A medida de
incentivo às montadoras se encerra no próximo dia 31 e na avaliação, tanto da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) quanto da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi positiva. Isso porque as vendas de
automóveis aumentaram e foi justamente o setor automotivo que ajudou a puxar o
índice de atividade da indústria em julho.
De acordo com o
indicador da entidade que representa o setor produtivo nacional, as montadoras
apresentaram um nível de atividade semelhante ao registrado no ano passado, um
dos motivos apontados foi a concessão de benefícios fiscais para incentivar o
consumo de automóveis.
Esse desempenho não
é novidade e poderá até mesmo se repetir esse mês, pelo menos na avaliação do
presidente da Anfavea, Cledorvino Belini.
O executivo, que
também é presidente da Fiat, disse na semana passada que a expectativa para este
mês é de um recorde de vendas para Agosto, alavancado pela proximidade do final
do período de imposto reduzido.
Questionado sobre a
possibilidade de uma nova prorrogação dessa medida, assim como ocorreu durante o
governo de Lula, Belini contemporizou ao afirmar que a indústria considera boa a
continuidade da medida, mas que não há nenhuma negociação em curso entre as
montadoras e o governo federal. De acordo com a Anfavea, a entidade não entrou
em contato com o governo para solicitar a prorrogação e afirma trabalhar com o
final do prazo ao encerramento deste mês.
"No mês de julho a
redução trouxe bons resultado para a indústria automotiva, assim como esperamos
um bom volume de negócios neste mês. Antes da medida, a média de vendas estava
em 12,8 mil veículos ao dia. Depois da redução, esse número foi a 16,5 mil
unidades diárias, crescimento de 34% se comparado com a média anterior sem IPI",
afirmou Belini, no início do mês.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
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