A definição sobre a
prorrogação da medida que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para automóveis e eletrodomésticos da linha branca poderá ser tomada após
encontros do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes dos setores
beneficiados, na próxima semana. O governo quer colher informações adicionais
para tomar a decisão.
No dia 31 de
agosto, termina o prazo estabelecido pelo governo para a comercialização de
automóveis e os eletrodomésticos da linha branca, com o imposto mais baixo,
medida adotada para enfrentar a crise econômica.
Várias
concessionárias e lojas de eletrodomésticos vêm anunciando o fim do prazo e uma
série de promoções.
Na última
quarta-feira (22), o presidente da Federação Nacional da Distribuição de
Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, disse, à Agência Brasil,
que não recebeu sinalização do governo sobre uma possível prorrogação da medida.
Ele destacou que o setor tem procurado mostrar ao governo que o IPI menor foi
determinante para reverter resultados negativos.
Segundo Meneghetti,
no acumulado do ano até o último dia 21, as vendas de automóveis e comerciais
leves cresceram 3,92%, em relação ao mesmo período de 2011. Foram 2,225 milhões
de carros vendidos. Para ele, se a medida não for prorrogada, os números poderão
não se manter.
Os consumidores
indecisos quanto à compra de carro devem ficar atentos, pois o benefício do IPI
com alíquota reduzida valerá apenas para os veículos que forem faturados até o
dia 31 deste mês, caso não haja prorrogação da medida.
Fonte: Agência Brasil
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